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sábado, 21 de junho de 2008

ALGAS

O termo algas é genérico, não possuindo significado taxonômico (como espécie, família ou gênero); inclui organismos que possuem clorofila a e um talo não diferenciado em raiz, caule ou folhas. Estão entre os organismos mais antigos da Terra, com representantes fósseis de aproximadamente 3,5 bilhões de anos.

Possivelmente, as algas estão relacionadas ao acúmulo de oxigênio na atmosfera desempenhando, nos dias atuais, importante papel na manutenção dos níveis de O2 na atmosfera. São importantes produtores primários em seus ecossistemas. Além de clorofila, possuem outros pigmentos, que lhes conferem colorações avermelhadas, azuladas, pardas ou nigrescentes.

Às algas verdes é atribuída a origem das plantas terrestres, após o surgimento de certas adaptações, como sistema subterrâneo, cutícula e mudanças no processo reprodutivo. As ordens Coleochaetales e Charales apresentam muitas semelhanças com as plantas terrestres, no que se refere a detallhes da divisão celular e reprodução sexuada; ambas apresentam fragmoblasto de microtúbulos durante a citocinese e são oogâmicas, com anterozóides muito semelhantes aos das briófitas. Os representantes do gênero Coleochaete (ordem Charales, família Charophyceae) têm divisão celular, reprodução e outras características que os posicionam próximo ao ancestral das plantas.



Algumas algas conquistaram espaço na indústria alimentícia, como o nori (Porphyra), uma Rhodophyta e o kombu (Laminaria), uma Phaeophyta, ambas cultivadas, principalmente no Ocidente, e também na medicina (Laminaria, contra o bócio). Seu talo pode apresentar desde formas microscópicas até outras com 60 m de comprimento, como as algas pardas do gênero Macrocystis. Apresentam variados níveis de organização vegetativa, sendo a maior diversidade encontrada no ambiente marinho.

Entre as formas unicelulares, existem indivíduos flagelados (Chlorophyta e Dinophyta) e aflagelados (Chlorophyta, Bacillariophyta, Dinophyta e Rhodophyta).

As formas coloniais são constituídas por agregados de células, com relativa independência entre si. As unidades são conectadas por mucilagem e geralmente não possuem ligações citoplasmáticas. As colônias podem ser amorfas (sem organização definida das células), como as que ocorrem em Cyanophyta e Chlorophyta de água doce ou marinha) ou cenóbios (elaboradas, com forma e número de células pré-definidos), com as encontradas em Chlorophyta de água doce.



As algas também apresentam formas pluricelulares, que podem ser filamentosas ou parenquimatosas. As filamentosas variam desde uma única seqüência linear de células, até formas mais complexas, originando talos foliáceos, cilíndricos, crostosos, etc. Formam-se a partir de sucessivas divisões celulares. Os filamentos podem ser simples ou ramificados. Podem ocorrer em plâncton e bentom de água doce ou marinha. Nas formas parenquimatosas as divisões celulares ocorrem em diversos planos, originando tecidos bi ou tridimensionais. Lâminas 1-2-dimensionais podem ocorrer em Chloropyta, Rhodophyta e Phaeophyta; os talos parenquimatosos tridimensionais ocorrem apenas em Phaeophyta marinhas. Também existem as formas cenocíticas, cujo talo é constituído por filamentos tubulares que não estão divididos em células. Exclusivas de certas espécies de Chlorophyta, a maioria marinha. Pode possuir um único filamento ou vários, apresentando um talo pseudoparenquimatoso.



Durante as aulas práticas, provavelmente encontraremos, nas amostras de organismos microscópicos, um certo grupo de organismos, hoje considerados como procariotos. São as cianobactérias, antes conhecidas como cianofíceas ou algas azuis. Esses organismos merecem ser citados aqui, pois podem liberar toxinas do tipo alcalóides (neurotoxinas) e peptídios de baixo peso molecular (hepatotoxinas). As neurotoxinas atingem o sistema neuromuscular, podendo levar à morte por parada respiratória e são produzidas por algumas espécies de Anabaena, Oscilatoria, Aphanizomenon, Cylindrospermopsis e Trichodesmium.

As hepatotoxinas atingem o fígado, agindo mais lentamente; causam necrose e conseqüente morte por hemorragia. Podem ser produzidas por espécies de Microcystis, Nodularia, Oscilatoria e Anabaena. Atualmente, existe um problema de saúde pública, pois há contaminação dos reservatórios.

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