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sábado, 21 de junho de 2008

DESMATAMENTOS

Desmatamentos


Desmatamento contribui para o esgotamento das fontes de água natural prejudicando o abastecimento, deixa o solo sem proteção das raízes das árvores, impedindo a erosão.

A terraplanagem arranca as árvores e plantas rasteiras e corta o solo. O desmatamento ocorre para o plantio, a criação de gado, para a comercialização da madeira, para moradias, etc.

A devastação florestal preocupa brasileiros e ambientalistas do mundo todo, pois interfere na fauna, destrói espécies da flora, contribui para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas, do efeito estufa e a comercialização ilegal de madeiras nobres.

Ocorre a poluição do solo, quando o homem polui o solo , quando joga sobre ele qualquer coisa nestas áreas desmatadas, o material jogado não entra em decomposição, os decompositores são destruídos, o solo contaminado torna-se uma via transmissora e propagadora de doenças, assim como a perda da fertilidade do solo.

A floresta Amazônica, cerca de 13% dos 5 milhões de quilômetros quadrados originais foram destruídas. A área é equivalente à Europa Ocidental e com uma população de 17 milhões de pessoas. Calcula-se que na floresta Amazônica existem 2 milhões de espécies vegetais e animais, das quais só 30 % são do conhecimento da ciência.

As florestas tropicais ocupam 16 milhões de quilômetros quadrados no mundo. Estima-se que, a cada ano, 100 mil quilômetros quadrados de árvores sejam destruídos por queimadas, projetos mal-executados, desmatamentos, mineração inadequadas e pressão demográfica. Pelo menos 25% das essências farmacêutica utilizam matéria-prima oriunda das florestas tropicais, que ocupam 7% da superfície do planeta e abriga 80% dos seres vivos.

Aproximadamente 5 milhões de hectares foram queimados no Brasil, na Indonésia, em Nova Guiné, na Colômbia, no Peru, no Quênia, em Ruanda, no Congo e em outros países. Além do custo ecológico, os incêndios contribuem para intensificar o efeito estufa, assim como a especulação madeireira. No Brasil dados preliminares indicam que o número de queimadas cresceu. No Rio Grande do Sul, as florestas ocupam 40% da área total do Estado. Até a uma década, essa área havia caído para 2,6% do território gaúcho. A África é uma amostra de destruição, em Madagascar, a devastação de 93% das florestas tropicais transformou regiões exuberantes em desertos.

As florestas de clima temperado são devastadas de modo mais intenso do que as tropicais. Estima-se que 44% dessas matas já desapareceram, restando 23 milhões em biodiversidades.

A Mata Atlântica, que há 498 anos encheu os olhos dos portugueses tão logo aportaram no Brasil, está agonizando. Da vegetação original, que cobria 1,2 milhões de quilômetros quadrados, restam apenas 7%.

A situação atual é crítica percebe-se uma mudança na geografia da devastação que continua acelerada. A Mata Atlântica é um conjunto de três ecossistemas. No litoral, cresce a restinga, junto aos estágios dos rios, formam-se os manguezais, depósitos de matéria orgânica que alimenta inúmeras espécies de animais.

Por fim, vem as florestas, como folhagem mais densa e árvores altas, cujas raízes impedem que as camadas férteis do solo sejam "varridas" pelas chuvas. As sombras produzidas pela copa das árvores preservam as nascentes e os lençóis freáticos. O funcionamento harmonioso desse conjunto significa vida para a mata. As bromélias, plantas de rara beleza, brotam no chão ou em caules, servindo de reservatórios d'água para insetos, pássaros e pequenos animais como o mico-leão. Estes por sua vez, funcionam como dispersores de "sementes" que jogam no chão depois de comer a polpa das frutas.

A mata ainda apresenta grande variedade de madeiras nobres, como o pequi, o jequitibá e o jacarandá disputadas no mercado internacional. Espécies sem valor comercial, como a embaúba, por exemplo, sustentam com suas folhas o bicho preguiça.

Na fauna Atlântica, os animais têm funções a desempenhar, o tatu, por exemplo, ao cavar a terra está oxigenando o solo. Na mata encontra-se micos-leões, jacaré-de-papo-amarelo, papagaio-de-cara-roxa, antas, jacutinga, e outros. A destruição vai desde o interesse econômico de grandes empresas, inclusive sob o argumento de geração de empregos, Á sobrevivência dos pequenos agricultores. Contribui para o agravamento da situação uma centena de autorizações falsificadas de desmatamento em regiões onde se instalaram grandes fazendas de gado.

Durante os primeiros 350 anos de História do Brasil, o extrativismo foi ininterrupto e intenso. Nos últimos 150 anos, não sobrou muito o que contar. Ambientalistas alertam para o pouco que sobrou da floresta que só chega a aproximadamente 86 quilômetros quadrados, já beira o limite de sobrevivência de várias ecossistemas. Neles sucumbem muitos das espécies nativas de nossa flora e fauna e o que ainda parece pior, a Mata Atlântica pode desaparecer em 50 anos como o ritmo de destruição em que esta.

Em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou à Bahia, uma exuberante floresta cobria quase todo o litoral do Brasil e avançava também por centenas de quilômetros no interior.

A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados abrangem 17 estados do Rio Grande do Sul ao Piuaí, totalizando mais de 12,9 milhões de quilômetros quadrados. Cinco séculos depois, a mata é uma pálida sombra do que já foi. Pagou o preço por receber a maior parte da população brasileira e foi definhando, até chegar a 7,4 de sua cobertura original. Mesmo assim, continua sendo um dos ecossistemas mais ricos do planeta, abrigando 58 espécies de aves (38% das quais só existem na Mata Atlântica) e 131 espécies de mamíferos (23% só encontradas nessa floresta). Tem também a maior riqueza de árvores do mundo.

O clima dentro dos continentes é muito diferente do clima sobre os oceanos, mostrando que a atmosfera é fortemente influenciada pelo que acontece na terra abaixo. É certo que ocorrerão algumas mudanças no clima amazônico devido ao desmatamento. Estas mudanças podem estender-se ao resto da América do Sul e possivelmente ao resto do mundo. O desmatamento e o equilíbrio de energia da superfície.

A compreensão dos motivos pelos quais isto ocorreria depende de uma avaliação do equilíbrio global de energia. Apenas cerca de 50% da energia solar terrestre, sendo o resto refletido ou absorvido pelo ar e pelas nuvens. A maior parte desta energia é re-introduzida no ar através da evaporação, e o calor "latente" armazenado no vapor d'água pode ser então transferido por longas distâncias antes de ser liberado pela chuva.

A energia usada para aquecer diretamente o ar, chamada de "sensível" ou fluxo de calor convectivo, tem apenas um terço da magnitude e é irradiada ao espaço mais rapidamente. O responsável cerca de 15% da energia solar que chega à atmosfera deixa o solo inicialmente sob a forma de radiação térmica, mas uma boa parte é reabsorvida para aquecer a atmosfera a uma temperatura de 30 graus. Isto ocorre basicamente pela interação com o vapor d'água e também como dióxido de carbono, o ozônio, o metano e outros gases de efeito estufa. As modificações da cobertura vegetal do solo altera o equilíbrio de energia. Os raios de Sol tem menos chances de serem refletidos porque penetram mais profundamente na floresta de grande altura.

Portanto, o desmatamento muda reflectividade da superfície da Terra de aproximadamente 10% para algo em torno de 30% em um posto de grama baixa ou de 40% em solo nu ou totalmente erodido. O desmatamento também modificará o equilíbrio entre a evaporação e o fluxo de calor convectivo de uma forma complexa que depende da reação das plantas ao clima e a água disponível no solo.


Desmatamentos
É a operação que objetiva a supressão total da vegetação nativa de determinada área para o uso alternativo do solo. Considera-se nativa toda vegetação original, remanescente ou regenerada, caracterizada pelas florestas, capoeiras, cerradões, cerrados, campos, campos limpos, vegetações rasteiras, etc. Reforçamos o entendimento de que qualquer descaracterização que venha a suprimir toda vegetação nativa de uma determinada área deve ser interpretada como desmatamento.

Entende-se por área selecionada para uso alternativo do solo, aquelas destinadas à implantação de projetos de colonização de assentamento de população; agropecuários; industriais; florestais; de geração e transmissão de energia; de mineração; e de transporte. (definição dada pelo Decreto 1.282, de 19 de outubro de 1994 – Cap. II, art. 7º, parágrafo único e pela Portaria 48, de 10 de julho de 1995 – Seção II, art. 21, §1º).

De acordo com EMBRAPA (1996) e conforme CNPq e Academia de Ciências do Estado de São Paulo (1987), desmatamento é caracterizado pela prática de corte, capina ou queimada (por fogo ou produtos químicos), que leva à retirada da cobertura vegetal existente em determinada área, para fins de pecuária, agricultura ou expansão urbana.

Partindo do princípio que o desmatamento envolve um impacto ambiental dos mais acentuados, devido à descaracterização total do habitat natural, considera-se esta prática como sendo a última alternativa, pois se a área solicitada para o desmate ainda é madeirável, isto é, se ela possui madeira de boa qualidade em quantidades economicamente viáveis, ao invés de se efetuar um desmatamento, deve-se implantar um Plano de Manejo Florestal Sustentado (PMFS). Caso a área requerida seja para formação de pastagens, dependendo da tipologia, pode-se optar pelo plantio direto. Nos casos em que a área solicitada realmente depende do corte raso para possibilitar o uso agrícola, pode-se intercalar faixas de vegetação nativa entre as áreas de plantio, a fim de minimizar os impactos envolvidos com a perda de solo e processos erosivos.

Na Amazônia Legal, as solicitações de conversão para uso alternativo do solo acima de 3ha/ano não podem prescindir da apresentação de inventário florestal, bem como de vistoria prévia. Anteriormente a qualquer vistoria, o técnico executante deve rever a legislação para que não ocorram deslizes devido à inobservância legal.

Em atendimento a Instrução Normativa 003, de 10 de maio de 2001, deve-se apresentar o Inventário Florestal a 100% de todos indivíduos com DAP>20cm para a região da Amazônia Legal. Tecnicamente espera-se que a partir desta prática se possa determinar os fatores florísticos e estruturais da vegetação, tais como: o número de espécie por unidade de área; a existência de espécies imunes de corte; a densidade de indivíduos; e a área basal e o volume, não só das espécies economicamente aproveitáveis nos dias de hoje, mas também daquelas que ainda não entraram no mercado por motivos técnicos desconhecidos.

COMO EVITAR O DESMATE CLANDESTINO
Intensificar a Educação Ambiental, levando a consciência a todas as comunidades locais;
Retomar a Extensão Rural;
Melhorar a fiscalização.
HISTÓRICO
Desde o início da colonização do Brasil, as florestas da região costeira vêm sendo derrubadas. Naquela época, destacavam-se as matas de jacarandá e de outras madeiras nobres da região do Sul da Bahia, do Norte do Espírito Santo e da denominada Zona da Mata de Minas Gerais. De um total de, aproximadamente, 1,3 milhão de quilômetros quadrados da Mata Atlântica primitiva, restam, apenas, cerca de 50 mil km2 - menos de 5% da área original.

A intensificação do desmatamento se acentuou a partir de 1920, após o término da I Grande Guerra, com a vinda de imigrantes, especialmente da Europa. Além do prosseguimento da derrubada das árvores da Mata Atlântica, ocorreu a destruição avassaladora dos pinheirais da região Sul do país. Os carvoeiros e lenhadores avançavam com a derrubada de árvores para suprir as demandas dos usuários, destacadamente nas regiões dos Cerrados e do "Meio-Norte", não respeitando as restrições legais de matas nativas, de proteção das nascentes, limites das margens dos cursos d’água, encostas com declives acentuados e topos de morros.

Na região norte do Estado do Paraná, as matas de perobas e outras espécies de madeiras-de-lei foram extintas, sem o devido aproveitamento nas serrarias, porque o objetivo era a ocupação da área para plantios de cafezais.

As áreas desmatadas da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica e do Cerrado somam 2,5 milhões de km2 (250 milhões de hectares) - quase 30% do território brasileiro, ou a soma das superfícies formadas pelos Estados das Regiões Nordeste e Sudeste. Os técnicos florestais estimam que o desmatamento, em todo o território é superior a 300 milhões de hectares de matas.

O desmatamento e as queimadas da região Amazônica constituíram as mais sérias preocupações dos ambientalistas nas últimas décadas, por acarretar desequilíbrios imprevisíveis ao ambiente, com conseqüências desconhecidas. A extração ilegal de madeira, o desmatamento para uso alternativo do solo, sobretudo para a formação de extensas pastagens e plantios agrícolas formam a maior ameaça às florestas. A destruição da Amazônia, a maior das florestas primárias remanescentes do mundo é assustadora. Somente nos últimos quatro anos mais de 77 mil km2 - uma área um pouco maior do que os Estados do Rio Grande do Norte e Sergipe juntos - foram devastados.

Várias madeireiras estrangeiras, principalmente da Indonésia, Malásia, China e Japão, estão instaladas na região. Devido à precária fiscalização governamental na área, é grande o corte clandestino de árvores, que muitas vezes acontece, também, em reservas indígenas. Segundo relatório do Greenpeace, dos 36 pontos críticos de destruição na Amazônia, 72% estão relacionados à indústria madeireira. Apenas uma companhia que opera na região, a Mil Madeiras, é totalmente certificada pelo Conselho de Manejo Florestal e, das 17 companhias madeireiras pesquisadas, 13 indicaram não ter qualquer interesse em obter a certificação.

Um outro dado alarmante é que, nas últimas duas décadas, a contribuição da Amazônia na produção de toda a madeira utilizada no Brasil aumentou de 14% para 85%. A região forneceu quase 29 milhões de m3 de toras em 1997. De acordo com dados oficiais, 80% dessa exploração é feita de forma ilegal.

Segundo o Greenpeace, mesmo a extração considerada legal é altamente destrutiva e o uso de tecnologia obsoleta resulta em enorme perda de matéria-prima durante o processo produtivo. Segundo a entidade, em média, apenas um terço da madeira extraída é transformada em produto final.

Organizações não-governamentais de meio ambiente defendem também implementação de novas áreas para proteção da floresta, uma vez que as áreas protegidas existentes equivalem a apenas 3,5% da Amazônia. Até hoje, aproximadamente dois terços da Amazônia permanecem como floresta virgem e ainda podem ser preservados.

Coníferas e Folhosas (Softwoods e Hardwoods)
Coníferas e folhosas (softwoods e hardwoods) são dois grandes grupos de vegetais produtores de madeira.

Coníferas
Caracterizam-se, principalmente, por possuir folhas em forma de agulhas e frutos em forma de cones com sementes expostas. No Brasil, a conífera nativa mais conhecida é o pinheiro-do-paraná cujo nome científico é Araucaria angustifolia. Uma outra conífera fornecedora de madeira é uma espécie exótica (nativa de outro país, mas cultivada por aqui) que é o pinus.

O mais comum no Brasil é o Pinus elliottii, mas existem outros como o Pinus caribaea, Pinus oocarpa, Pinus taeda, Pinus patula etc. Podem ser encontradas ainda outras coníferas nativas como o pinho-bravo, pinho-do-brejo etc.

(Podocarpus spp.) ou exóticas como o pinheiro-de-natal (Cunninghamia lanceolata), e os ciprestes (Cupressus spp.), mas geralmente utilizadas para paisagismo.

Folhosas
Caracterizam-se, principalmente, pelas folhas largas e frutos com sementes envolvidas por uma casca. A este grupo pertence a grande maioria das espécies florestais brasileiras e aí estão incluídas a sucupira (Bowdichia nitida), o ipê (Tabebuia spp.), o mogno (Swietenia macrophylla), a andiroba (Carapa guianensis), o cedro (Cedrella spp.), o jatobá (Hymenaea courbaril), o pau-brasil (Caesalpinia echinata), o jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra) etc. Temos no Brasil uma folhosa exótica muito conhecida que é o eucalipto (Eucalyptus spp.).

Obs.: o termo conífera é a tradução correta para a palavra em inglês “softwood”, enquanto folhosa é a tradução correta para a palavra “hardwood”. Traduzir softwoods como madeiras macias e hardwoods como madeiras duras não é correto já que tanto entre as coníferas como entre as folhosas existem madeiras duras e madeiras macias.

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