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domingo, 22 de junho de 2008

DIABETES

O que é diabetes, como ocorre, quais os principais sintomas?
Se você não é daquelas pessoas iniciadas no assunto diabetes ou se tem dúvidas sobre tais informações, este é o lugar certo para ter noções básicas e corretas do que é o diabetes.

Mas se você já tem essas noções básicas, conheça a nossa seção de cuidados básicos, com dicas simples e fáceis para melhorar sua qualidade de vida.

Além disso, você pode entrar em contato com a Associação de diabetes de sua região, para orientação e informações adicionais.

Noções básicas
O diabetes é uma enfermidade que provoca o aumento da quantidade de açúcar (glicose) no sangue por falta absoluta ou relativa de insulina.

Aumento da quantidade de glicose no sangue
Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos em glicose. Essa glicose é transportada no sangue até as células, onde será usada como fonte de energia. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz uma substância chamada insulina. Quando se tem diabetes, o corpo não produz insulina ou não produz o suficiente, ou ainda a insulina produzida não funciona adequadamente. Daí o aumento da quantidade de glicose no sangue.

Alto nível de glicose no sangue: sintomas e conseqüências
Sem a insulina ou com o funcionamento inadequado dela, a glicose vai-se acumulando no sangue e é eliminada na urina. Os sintomas do diabetes são cansaço, perda de peso, sede, necessidade freqüente de urinar e visão turva. Com o tempo, podem surgir sérios problemas nos olhos - levando até à cegueira -, nos nervos, no coração, nos pés, nas artérias e nas veias.

Tipos de diabetes
Diabetes do Tipo I (diabetes mellitus insulinodependente)
A falta de insulina ou sua produção insuficiente pelo corpo obriga a pessoa a aplicar insulina. Ocorre com mais freqüência em jovens.

Diabetes do Tipo II (não insulinodependente)
É o caso de pessoas que produzem insulina, que não funciona de forma adequada. Atinge mais os adultos, pessoas com antecedentes familiares de diabetes ou com excesso de peso. Alimentação adequada, exercícios físicos, controle de peso e, em alguns casos, medicamentos, sejam comprimidos ou insulina, ajudam no controle desse tipo de diabetes.

Testes para se detectar glicose no sangue
Os testes mais comuns são:
colocar uma gota de sangue em um medidor especial;

teste da urina, usando uma fita especial que, em contato com a urina, acusa a presença de glicose ou cetonas. A presença de cetonas na urina pode significar que o nível de glicose no sangue está descontrolado;

exame de sangue chamado HbA1C, que mostra o nível médio de controle da glicose sangüínea (glicemia) nos últimos 2 ou 3 meses. É um exame importante para o controle durante o tratamento do diabetes.

De qualquer forma, a indicação sobre o teste mais apropriado deve ser feita pelo médico.

Baixo nível de glicose no sangue - Hipoglicemia

A insulina ou comprimidos, ao mesmo tempo em que ajudam a controlar o diabetes, podem baixar o nível de glicose no sangue, especialmente durante ou depois da prática de exercícios físicos. (Outros fatores que podem levar a esse quadro são a alimentação insuficiente ou o uso de medicamentos em excesso).

Sintomas de baixo nível de glicose no sangue
Os sintomas são tremor, tontura, irritabilidade, sudorese e cansaço. Na presença de alguns desses sintomas deve-se comer ou beber imediatamente algum alimento doce. Importante: procurar sempre a melhor orientação com o médico, sobre como evitar tais situações devido à hipoglicemia.


DIABETES
É uma deficiência do organismo no aproveitamento do açúcar decorrente de defeitos na secreção e/ou ação de um hormônio produzido pelo pâncreas chamado insulina.

Quais são os tipos?
Tipo I ou Insulino Dependente - É mais comum em crianças e em adultos jovens. Este tipo faz uso de insulina.

Tipo II ou Insulino Não Dependente - Ocorre mais em adultos e idosos, principalmente com peso acima do normal (obesos). Este tipo faz uso de medicamentos orais (hipoglicemiantes). Se não controlado, pode ser associado ao tratamento a insulina.

Fatores de Risco
Hereditariedade
Obesidade
Sedentarismo
Infecções, cirurgias
Traumas, problemas emocionais
Gravidez
Medicamentos
Quais os Sinais e Sintomas?
Fome e sede intensas
Urina em excesso
Cansaço, fraqueza e desânimo
Emagrecimento
Dores nas pernas
Visão turva
Infecções freqüentes
Cicatrização difícil
Quais os Sinais e Sintomas?
Hiperglicemia
É o aumento da glicose no sangue. Pode ocorrer devido a estresse, redução dos exercícios habituais, cirurgias, aumento no consumo de alimentos e uso de alguns medicamentos (Ex: corticóides e alguns quimioterápicos).

Hipoglicemia
É a diminuição da taxa de glicose sangüínea. Pode ocorrer devido ao consumo reduzido de alimentos, fracionamento inadequado das refeições, uso de bebidas alcoólicas, exageros nas atividades físicas.

Sintomas
Tontura, visão turva, sensação de desmaio, suores frios.

Observação: Nestes casos procurar serviço médico urgente.

Alimentação
A dieta do diabético deve manter a glicose no sangue o mais próximo possível do nível fisiológico normal afim de prevenir ou retardar o desenvolvimento e progressão de complicações cardiovasculares renais, oculares e neurológicas.

Utilizar carnes magras, leite desnatado e queijos magros.

Cozinhar com óleos vegetais (milho, oliva, girassol, arroz, gergelim).

Substituir açúcar por adoçante.

Aumentar o consumo de fibras (frutas, preferencialmente com casca ou bagaço, verduras, cereais integrais), pois retardam o esvaziamento gástrico e também diminuem a absorção da glicose.

Não abusar do sal de cozinha (o excesso de sal pode aumentar a pressão sangüínea) e alimentos ricos em sódio como embutidos e frios, enlatados e temperos prontos.

É importante considerar o horário das refeições, composição da dieta, seu conteúdo energético e atividade física de acordo com suas necessidades.

Deve-se fracionar as refeições.

Variar os alimentos utilizados, escolhendo sempre tipos de verduras, legumes e frutas, diversificando e garantindo assim o fornecimento de vitaminas e minerais.

Manter o seu peso ideal (estipulado pela nutricionista)

Evitar:
Açúcar, doces, balas e refrigerantes não dietéticos.

Gorduras dos alimentos de origem animal (laticínios integrais, manteiga, carnes gordas, lingüiças, etc), prevenindo-se contra doenças cardiovasculares.

Bebidas alcoólicas e fumo.

Cautela no uso de produtos dietéticos. Nem todos os produtos são apropriados aos diabéticos.

Alimentos "DIET" são aqueles isentos de açúcar, sódio, gorduras, colesterol ou aminoácidos. Aqui se encontram os alimentos para emagrecer e alimentos para dietas com restrição a um desses componentes.

Alimentos "LIGHT" são aqueles com teor reduzido de colesterol, açúcar, gordura, calorias, proteínas ou aminoácidos, com exceção dos alimentos ricos em fibras.

Os adoçantes a base de ciclamato, sacarina, aspartame e stevia são recomendados. Os adoçantes a base de frutose e xilitol podem interferir na taxa de glicose. O adoçante a base de sorbitol pode favorecer as complicações do diabetes.

Observar a composição contida no rótulo destes produtos. Não utilizar produtos que contenham sacarose ou glicose.


DIABETES
Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura). Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:

Diabetes tipo I
O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina

Diabetes tipo II
As células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade

Diabetes gestacional
Ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe

·Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.

Sintomas
Poliúria - a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia)
Aumento do apetite
Alterações visuais
Impotência sexual
Infecções fúngicas na pele e nas unhas
Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar
Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas
Distúrbios cardíacos e renais
Fatores de risco
Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
Hereditariedade;
Falta de atividade física regular;
Hipertensão;
Níveis altos de colesterol e triglicérides;
Medicamentos, como os à base de cortisona;
Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
Estresse emocional
Recomendações
O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;

A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;

Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;

O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;

O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;

Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;

O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.

Tratamento
O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes. O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco. O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal. Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios. Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.


DIABETES
A Diabetes Mellitus é uma doença muito comum no mundo inteiro. Às vezes produz sintomas desde seu início, outras vezes não apresenta nenhum, passando totalmente despercebida. Por isso, um grande número de pessoas portadoras de diabete não o sabem, e somente ficarão sabendo quando surgir alguma complicação, como, por exemplo, um enfarte de miocárdio. O diagnóstico precoce da diabete permite estabelecer o tratamento adequado e evitar possíveis complicações.

A diabete é uma doença que impede o aproveitamento correto dos alimentos ingeridos, especialmente dos açúcares, devido a uma carência total ou parcial de um hormÿnio chamado insulina. Uma pessoa normal ingere, com a sua alimentação, açúcares, proteínas e gorduras. O alimento é digerido no estÿmago e absorvido no intestino delgado. Depois, chega ao fígado, onde uma parte se transforma em glicose, que entra na corrente sangÿínea e faz com que o pâncreas produza insulina. A insulina permite que a glicose entre nas células e produza calor e energia. De certo modo, a insulina abre a porta da célula para que a glicose possa entrar. Quando uma pessoa diabética se alimenta, o pâncreas não produz a insulina necessária para que esta glicose entre nas células, provocando uma acumulação ou aumento de açúcar no sangue (glicemia elevada). Então o organismo consome gorduras e proteínas para obter energia.

Existem dos tipos de diabete conhecidos:
Diabete Tipo 1 (Insulinodependente)
A diabete tipo 1 ou "insulinodependente" é aquela que requer a administração diária de insulina para seu controle adequado.

Esta forma clínica de diabete se apresenta com maior freqÿência em crianças e adultos jovens, e se produz porque as células do pâncreas (células insulinoprodutoras), que normalmente fabricam a insulina, não fazem seu trabalho ou produzem quantidades insuficientes do hormÿnio. Em pessoas com predisposição para desenvolver este tipo de diabete, infeções virais ou o próprio sistema imunológico do organismo (sistema de defesa contra a infeção) podem atacar as células insulinoprodutoras do pâncreas e alterar a secreção da insulina.

Geralmente, os sintomas aparecem de forma inesperada. Os mais comuns são: cansaço ou debilidade, apetite exagerado (polifagia), sede intensa (polidipsia), micção freqÿente (poliúria), visão distorcida ou mudanças na visão. Todos esses sintomas são secundários ao aumento de glicose no sangue (hiperglicemia).

A perda súbita de peso indica níveis baixos de insulina, e sua presença junto aos outros sintomas deve alertar sobre a necessidade de iniciar o tratamento. O tratamento consiste na associação de um plano de alimentação adequado, exercício físico e aplicação de insulina, cuja dose e freqÿência de injeções serão determinadas pelo médico em cada caso particular.

Diabete tipo 2 (não insulinodependente)
A diabete tipo 2 ou "não insulinodependente" afeta habitualmente adultos obesos com mais de 40 anos. Esta é a forma clínica mais comum (90% do total de diabéticos).

No tipo 2, as células insulinoprodutoras do pâncreas produzem insulina, mas o organismo não pode utilizá-la adequadamente. Há insulina, mas as células parecem não reconhecê-la, e a glicose não pode entrar nos tecidos. Esta incapacidade de usar o hormÿnio de maneira eficaz se chama "insulino-resistência". Nestes casos, o pâncreas é obrigado a fabricar cada vez mais insulina, sem alcançar o efeito normal, o que aumenta o nível de açúcar no sangue (hiperglicemia).

A diabete não insulinodependente é uma doença hereditária.

Herda-se a predisposição para desenvolvê-la, e diversos fatores a desencadeiam, tais como:
infecções
intervenções cirúrgicas
gravidez
menopausa
emoções
A obesidade deve ser destacada como um fator que precipita a diabete, por produzir insulino-resistência. Uma pessoa que tenha parentes diabéticos possui predisposição, portanto deve evitar o excesso de peso.

O início da doença é lento, apresenta os mesmos sintomas que a diabete tipo 1, mas geralmente mais leves. Isto explica por que, tanto para o paciente quanto para o médico, o diagnóstico é mais difícil.

A maioria dos diabéticos não insulinodependentes podem alcançar um bom controle metabólico com um plano de alimentação (alcançando o peso ideal) e exercícios físicos. Em alguns casos é necessário agregar ao tratamento medicamentos orais (hipoglicemiantes orais). A aplicação de insulina se reserva para situações especiais, como perda de peso, gravidez, intervenções cirúrgicas, infecções ou outras doenças que possam interferir no controle da glicemia.

Diabete Gestacional
É a diabete que se desenvolve durante a gravidez e desaparece com o parto. Seu diagnóstico e tratamento são importantes para se ter uma gravidez normal.

Deve-se considerar que 50% das mulheres que apresentam diabete gestacional terão diabete no futuro.

As complicações crÿnicas da Diabetes Mellitus não são exclusivas de nenhum tipo da doença em especial.

A alteração em órgãos como os olhos, rins, pés etc. depende do controle habitual da glicemia e não do tipo de diabete.

O objetivo do tratamento é alcançar um bom controle metabólico, isto é, a utilização adequada da glicose. Desta forma evita-se grande parte das complicações que a longo prazo podem alterar a qualidade de vida, tanto do diabético insulinodependente como do não insulinodependente.

Porque o autocontrole do sangue?
Porque se você tem diabete, a única forma de manter sua glicose dentro dos níveis normais é fazendo suas próprias análises. Assim, de acordo com os resultados, você poderá adotar ações imediatas baseadas nas recomendações de seu médico.

Quais são as vantagens do autocontrole da glicose no sangue?
É mais preciso do que o teste de urina.

O nível exato de glicose pode ser determinado a qualquer momento.

Níveis altos ou baixos de glicose podem ser identificados rapidamente.

Um teste de glicose no sangue não depende de que o rim elimine na urina o excesso de glicose existente no sangue.

Os testes de glicose no sangue lhe ensinarão mais sobre a diabete e como controlá-la.

Se você mantiver os níveis de glicose no sangue dentro dos níveis normais, pode evitar problemas sérios nos olhos, nos rins, nos pés e nas pernas.

Um teste de glicose no sangue não necessita tanta privacidade quanto um teste de urina.

O que acontece com o teste de urina?
O objetivo do tratamento e do programa de controle é manter a glicose dentro dos níveis normais ou perto deles. Antes, os diabéticos somente podiam controlar sua glicose com testes de urina, mas esse teste não indica o nível exato de glicose no sangue. Agora, pode-se fazer uma medição direta da glicose no sangue em casa, em vez de no hospital ou no laboratório. Porém, seu médico ainda pode precisar que se realize algum teste de urina, sobretudo para controlar as cetonas, quando a glicemia é superior a 200mg.

O que preciso fazer para começar com o programa de autocontrole?
Precisa assumir um compromisso pessoal, porque você estará fazendo algo todos os dias para cuidar da sua saúde. Fale com o seu médico e diga-lhe que quer saber tudo sobre a diabete e o autocontrole do sangue. Somente você e seu médico podem determinar quantas vezes por dia vai precisar realizar o autocontrole do sangue. Você vai precisar fazer o controle em diversos momentos do dia, uma vez que seu objetivo é manter o nível de glicose dentro nos valores normais durante 24 horas. Terá que levar um registro de todos os resultados a cada consulta médica. Ele poderá revisar as informações e, com base nelas, ajustar o tratamento e o programa de autocontrole.

Como medir o conteúdo de açúcar no sangue?
O primeiro passo para determinar o conteúdo de açúcar no seu sangue é obter uma gota de sangue. A maioria das pessoas faz isso picando um dedo com um dispositivo de lanceta. Há dois métodos diferentes que você pode usar para medir a quantidade de açúcar que há numa gota de sangue.

Estes métodos são:
a) A prova visual

b) A prova com medidor

Estes métodos são descritos a seguir. Há muitas coisas a serem consideradas ao selecionar o método ou o instrumento mais adequado para você. Seu médico pode ajudá-lo, já que conhece seu caso e os muitos sistemas de prova que existem.

Prova Visual
A prova visual se realiza com pequenas fitas plásticas. Estas fitas têm uma pequena bolha em uma das extremidades. As substâncias químicas na bolha mudam de cor ao entrar em contato com o açúcar. Os resultados nas fitas de prova visual são precisas se você pode notar pequenas diferenças entre vários tons de cor. Para fazer a prova do sangue com uma fita visual, aplique uma gota de sangue na bolha da fita e siga as instruções da caixa. Espere o tempo indicado nas instruções. Se o tempo indicado não for observado, o resultado da prova será incorreto. Em seguida, compare as cores da bolha com as cores na caixa de fitas. A tabela de cores indicará os limites do nível de açúcar no sangue nesse momento. Por exemplo, a tabela pode indicar que o nível de açúcar no sangue está entre 80 e 120mg/dl ou entre 180 e 240mg/dl.

Provas com o medidor
As provas com o medidor proporcionam uma maneira mais exata de determinar o nível de açúcar no sangue. Os medidores usam fitas muito parecidas às utilizadas nas provas visuais, mas a mudança de cor da fita de prova pode ser observada com maior exatidão. Cada um tem seu próprio método de uso. O método correto de cada medidor deve ser usado para que qualquer medidor dê resultados precisos do nível de açúcar no sangue. Por exemplo, cada máquina usa apenas um tipo de fita ou de cartucho. Alguns medidores requerem que você controle o tempo de duração da prova e que limpe ou seque a fita, enquanto outros não. E existem outras diferenças. As respostas às seguintes perguntas podem ajudá-lo a selecionar um medidor que satisfaça suas necessidades.

É fácil de usar?
Peça a alguém para lhe mostrar como funciona. Prove-o você mesmo se for possível. Os botões são fáceis de usar? Você entende as etapas? As reposições são facilmente obtidas? O tamanho do medidor é adequado para você? Pode ver os números na tela com facilidade? O medidor tem "memória" para se manter atualizado nas leituras do açúcar no sangue? O medidor tem sinal sonoro que indique as etapas a seguir?

Como manter o registro
Você terá mais vantagens das provas de sangue se mantiver um bom registro dos resultados. Estes registros ajudarão você e seu médico a descobrir problemas no plano de cuidados de sua diabete. Seus planos de alimentação, atividade e medicamentos podem ser adaptados, caso seja necessário, para corrigir problemas com o controle do açúcar no sangue. Use o diário de autocontrole da diabete ou qualquer caderno pequeno para registrar os níveis de açúcar no sangue. Não se esqueça de levá-lo a todas as consultas que tiver com o seu médico.

Os resultados têm maior utilidade quando se registra:
A data
A hora de cada prova
O resultado de cada prova
A hora em que você se injetou com a insulina ou tomou a pastilha para a diabete
Os tipos e as doses de insulina ou as pastilhas para a diabete
Os resultados das provas cetonas
Qualquer coisa especial ou diferente que possa ter afetado o açúcar do sangue (atividade física adicional, não ter almoçado etc.) Horários para as provas de açúcar no sangue.

Com quanta freqüência deve-se verificar o açúcar no sangue?
A resposta a esta pergunta depende de suas próprias necessidades. Muitas pessoas necessitam verificar o açúcar do sangue de 4 a 6 vezes por dia. Isso é recomendado para os que se aplicam duas ou mais injeções de insulina por dia, os que utilizam bombas de insulina, as diabéticas grávidas, qualquer diabético que sofra de outra doença e as pessoas que tenham problemas com níveis inesperados ou baixas pronunciadas de açúcar no sangue. Pode ser que outras necessitem verificar seu nível de açúcar no sangue com menos freqÿência. Seu médico pode ajudá-lo a organizar um horário de provas que se adapte à sua diabete e a seu estilo de vida.

O açúcar do sangue se mede usualmente antes do café da manhã, antes do almoço, antes do jantar e antes de dormir. Esta última prova se faz antes de comer algo, se for o caso. Para ver se existe uma boa correspondência entre sua dieta e sua medicação, faça uma prova ocasional do sangue duas horas depois de comer.

Meça o açúcar mais vezes do que o usual, pelo menos quatro vezes por dia, quando estiver doente ou sujeito a uma tensão fora do comum, ou quando sua rotina diária mudar. Fale com seu médico sobre a freqÿência com que planeja fazer a prova de seu nível de açúcar no sangue. Converse sobre que tipo de horário é prático para você.

Dez conselhos uteis:
1. Conheça os níveis de glicose do seu sangue. Verifique-os com regularidade.

2. Descubra qual o seu peso ideal e mantenha-o.

3. Siga uma dieta com pouco açúcar.

4. Aplique sua insulina ou tome seus medicamentos, na forma que o seu médico aconselhou.

5. Não se esqueça de visitar seu médico periodicamente (a cada dois a quatro meses).

6. Siga os conselhos de seu médico sobre dieta, exercícios, medicamentos e controle.

7. Leve sempre com você o cartão que o identifica como diabético; ele será muito útil em caso de queda brusca do nível de açúcar no seu sangue.

8. Se usa insulina, tenha sempre à mão uma dose, açúcar, fruta ou glicose para o caso de hipoglicemia.

9. Não se esqueça de seus controles. Isso melhorará sua qualidade de vida.

10. 6% da população é diabética, e metade não sabe disso. Ajude a detectá-los.

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