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sábado, 21 de junho de 2008

BIOSFERA

Há na terra uma faixa de acerca de 20 Km, vai das mais altas montanhas aos mais profundos oceanos, que se pode chamar de moradia da natureza. Essa faixa, a biosfera, é ocupada pelos mais diversos ecossistemas terrestres (florestas, campos, desertos, etc.), marinhos e de água doce. Ecossistemas, você já sabe, são constituídos por fatores não-vivos, como água, ar, solo, luz e temperatura; e por uma parte viva, composta pelas diferentes populações de seres vivos.

Tanto a parte viva como a não-viva mostram uma enorme diversidade de formas, tamanhos, cores e associações. Assim, cada ambiente tem suas próprias características quanto aos tipos de rochas, de solos, de plantas, de animais e de microorganismos.



Biosfera
BIOSFERA: a ”teia da vida”
A biosfera é o espaço da vida que envolve o planeta Terra. Seu limite superior é a camada de ozônio, situada a 14 km de altura no equador e aproximadamente a 7 km dos pólos; camada essa que protege os seres vivos da radiação ultravioleta do sol. Seu limite inferior varia desde os primeiros centímetros de profundidade do solo, junto à sua superfície, até o fundo do oceano (aproximadamente 10 km). A Biosfera como espaço de vida do planeta é muito pequeno, e pode ser considerado como uma lâmina bastante estreita que envolve a Terra, como se tratasse de uma folha de papel se compararmos sua espessura com o volume total do planeta.

Principais constituintes
Embora seja uma película bastante estreita, a Biosfera apresenta uma estrutura bastante complexa e dinâmica: sua composição varia continuamente pois é o resultado da atividade biológica que nela se realiza permanentemente há milhares de anos. Entre as quais as atividades antrópicas (do homem) que de forma bastante rápida, especialmente nestes últimos 50 anos, muito lhe tem influenciado. Fisicamente a Biosfera está composta de três partes: a hidrosfera (água, ambiente líquido: rios, lagos, mares), a litosfera (parte sólida da terra acima do nível das águas: rochas, solo) e a atmosfera (camada de gás que envolve a terra: ar e seus componentes). Seus elementos fundamentais (água, solo e ar), junto com a energia do sol (energia radiante) constituem a vida no planeta tal como a conhecemos, manifestada tanto na forma animal como vegetal.

A posição do nosso planeta com relação ao sol fornece condições únicas propícias para a existência da vida, pelo menos da forma como nós a conhecemos e percebemos. A biosfera fornece as condições de uma verdadeira estufa (daí o nome do fenômeno efeito estufa), uma vez que permite a união ideal entre temperatura e água de forma constante e em quantidade ideal para a manifestação das diversas formas de vida animal e vegetal.

De um lado, a atmosfera com seus elementos – incluindo a camada de ozônio – nos protege da entrada da parte nociva da radiação solar (radiações ultravioletas) e não deixa escapar o calor que é desprendido do solo depois que o sol se põe (atua como um manto protetor). De outro, o vapor que é desprendido da hidrosfera (mares, lagos, rios, etc) também é aprisionado debaixo deste manto e diariamente é transformado novamente em água pelo processo de condensação (quando este vapor de água sobre e encontra o frio das camadas superiores da atmosfera) transformando-se em chuva que, deste modo, enchem novamente os mananciais de água, num ciclo continuo e interminável que conhecemos como ciclo hidrológico. Estas características permitem afirmar que nossa Biosfera é única no Universo, pois este conjunto de fenômenos é exclusivo do nosso planeta. Isto não significa que não exista vida em outros planetas, outras biosferas, mas dificilmente serão similares as formas de vida que aqui dispomos.

A formação da terra e da biosfera
A história da biosfera, portanto, se confunde com a história do nosso planeta e com a própria história do Universo, cuja teoria de formação mais aceita é do Big Bang - a Grande Explosão. Há 15 bilhões de anos atrás uma quantidade formidável de matéria, até então concentrada num ponto imaginário, explodiu e a partir de então, em processos contínuos de expansão e condensação, por 11 bilhões de anos passou a formar as galáxias (conjunto de estrelas). Ao redor destas estrelas, processou-se a formação de planetas, a exemplo do nosso – planeta Terra – que se formou ao redor da estrela que conhecemos como sol, formando junto com os demais nove planetas o nosso Sistema Solar, pertencentes a galáxia chamada Via Láctea. Estima-se em 4,6 bilhões de anos o início da formação de nosso planeta, e a Biosfera um pouco depois (3,5 bilhões de anos) atingindo as características que permitiu o aparecimento de todas as espécies que conhecemos somente há um bilhão de anos atrás com a formação da camada de ozônio.

A Biosfera e os Ecossistemas
A Biosfera como o espaço total de vida da Terra, poder ser considerado o maior sistema que representa o planeta. Este termo foi utilizado pela primeira no séc. XIX pelo geólogo austríaco Eduard Suess. Um sistema é um conjunto de partes que interagem entre si.

Em 1934, um pesquisador inglês – Tansley – propôs o conceito de Ecossistema para designar um determinado ambiente povoado por seres vivos e ao mesmo tempo o conjunto de seres vivos que povoam este mesmo ambiente. Desta forma os ecossistemas podem ser considerados as unidades funcionais básicas da Biosfera. Resultam de um conjunto de fatores bióticos (seres vivos) e de fatores abióticos (meio físico/químico) que interagem de forma inseparável, num dado local, promovendo uma ciclagem de materiais entre componentes vivos e não vivos. Assim, cada local do planeta, em função de suas características próprias oriundas das interações entre solo, água, ar e energia do sol, apresenta manifestações peculiares de vida, que constituem por sua vez distintos ecossistemas. Com este entendimento considera-se, portanto, a Biosfera como o resultado da interação entre todos os ecossistemas do planeta.

Os agrupamentos sociais e o conjunto das atividades humanas conferem características adicionais aos ecossistemas naturais, com inúmeras outras interações fruto dos aglomerados e atividades econômicas sejam nas cidades (ecossistemas urbanos) ou no campo (agroecossistemas).

A teia da vida
Ao apresentar o conceito de Ecossistema Tansley deixou também o entendimento de que nenhuma espécie vive sozinha: O ecossistema é um conjunto de seres vivos mutuamente dependentes uns dos outros e do meio ambiente no qual eles vivem. Este conceito evidencia a interdependência dos seres vivos, uma vez que todas as formas de vida, das mais simples às mais complexas, não existem isoladamente na natureza.

Na natureza todos os seres vivos interagem permanentemente entre si, constituindo um sistema onde cada um contribui à vida dos demais e destes se nutrem. Cada ser fornece e recebe matéria prima para os outros, tornando-se assim a vida possível para todos. É a idéia da teia da vida, retomada mais recentemente por vários autores. A partir desta metáfora, do símbolo da teia, tecido ou rede, se pode entender a vida como resultado de uma trama resultante da interação de partes (fios) que se unem para construir um todo diferente e novo.

Os sistemas vivos – os ecossistemas – resultam de um processo similar ao ato de tecer, como se fora uma rede, cujas uniões (relações) entre os nós são mais importantes que estes.

Os nós da rede são importantes, mas sempre serão resultantes das conexões estabelecidas entre si: o fortalecimento da rede será o resultado da qualidade das relações entre os nós. Por isso, dize-se que a biosfera é um sistema complexo (do latim – complexus: o que é tecido junto) e que para entender os sistemas vivos é necessário o pensamento complexo, de modo a se enxergar o conjunto, o todo, o sistema completo, a biosfera, a teia da vida.



BIOSFERA
Reserva da Biosfera


Biosfera é a porção da Terra onde a vida se faz presente. Envolve a crosta terrestre, as águas, a atmosfera e, hoje, sofre alterações significativas, rápidas e desastrosas, com a destruição sistemática de seus habitats e recursos naturais de que depende a comunidade planetária.

As Reservas da Biosfera são áreas de ecossistemas terrestres ou costeiros internacionalmente reconhecidas pelo programa “O Homem e a Biosfera” (“Man and Biosphere”) desenvolvido pela Unesco, desde 1972, juntamente com o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – a UICN – U NIÃO Internacional para a Conservação da Natureza, além de agencias internacionais de desenvolvimento de relações equilibradas entre as ações humanas e o meio ambiente. Estas reservas possuem três importantes funções: conservação, desenvolvimento e apoio logístico às áreas protegidas. Atualmente, existem 411 Reservas da Biosfera em 94 países, cobrindo uma área superior a 250 milhões de hectares.

Cada Reserva da Biosfera é uma coleção representativa dos ecossistemas característicos da região em que esta se estabelece. Seu conjunto de reservas forma uma rede mundial que fomenta a troca de informações, experiências e pessoal - em particular entre Reservas da Biosfera com tipos de ecossistemas semelhantes, como também que possuam experiência em resolução de problemas similares. Sendo um instrumento de conservação, as reservas favorecem a descoberta de soluções para problemas como desmatamento, desertificação, poluição atmosférica, efeito estufa, etc.

As Reservas da Biosfera privilegia o uso sustentável dos recursos naturais em suas áreas de proteção. Seus objetivos são de promover o conhecimento e a prática de atividades auto-sustentáveis, alem de desenvolver valores humanos para implementar relações de equilíbrio entre as populações humanas e o meio ambiente em todo o planeta.

Nas Reservas da Biosfera, existe monitoramento, gerenciamento, pesquisas e programas de educação ambiental. Há o trabalho de desenvolvimento profissional e de trocas de informações com os técnicos de manejo. Assim como o gerenciamento das atividades locais pelo conjunto formado por instituições governamentais, não governamentais e centros de pesquisa. Este conjunto de ações visa o atendimento ás necessidades das comunidades locais e seu relacionamento com o meio que os rodeiam.

Funções das Reservas da Biosfera
Conservação das paisagens, ecossistemas, espécies e variações genéticas.

Desenvolvimento econômico e humano de forma sócio-cultural e ecologicamente sustentável.

Apoio logístico de projetos de educação ambiental, treinamento, pesquisa e monitoramento para promover a conservação e o desenvolvimento sustentável, visando agir no local e pensando em suas conseqüências regional, nacional e global.

Zoneamento
O zoneamento das Reservas da Biosfera visa ao melhor gerenciamento de suas regiões atuantes. Com essa finalidade, o zoneamento consiste em três áreas: zona núcleo ou zona principal, zona tampão ou zona intermediária e zona de transição

Zona núcleo ou zona principal
Essa zona é constituída por áreas legalmente protegidas (unidades de conservação), definidas como área de proteção máxima.

Abrange a região mais preservada do ecossistema representativo, favorecendo ao habitat o desenvolvimento equilibrado da flora e fauna, uma vez que o controle das espécies é proporcionado por seus predadores naturais. Além desse aspecto, registra-se a ocorrência de endemismos, espécimes raros e espécies tipos promovendo um importante valor genético e local de interesse científico.

Não são permitidas atividades humanas dentro dessas zonas e em sua periferia é permitido, apenas, atividades que não prejudiquem os processos ecológicos internos.

Zona tampão ou zona intermediária
É formada por áreas com limites claramente definidos, situadas no entorno da zona de núcleo. Nesta região é promovido o desenvolvimento sustentável, alem de permitir atividades compatíveis com os objetivos de conservação das zonas de núcleo.

Zona de transição
Essa zona encontra-se na periferia da zona tampão. Está voltada para o monitoramento do uso da terra e de seus recursos naturais e para a educação ambiental.

Seus limites geográficos não são bem definidos porque sua demarcação é realizada periodicamente, ditados pelos conhecimentos conservacionistas adquiridos pela ralação de planejamento-execução das atividades econômicas características da região.

Zoneamento das reservas da Biosfera
O zoneamento de uma Reserva da Biosfera contempla, nas zonas de tampão e de Transição, as Áreas Experimentais de Pesquisa e Áreas de Uso Tradicional.

As Áreas Experimentais de Pesquisa têm por finalidade a realização de experimentos que visem à obtenção de melhores formas de manejo da flora, da fauna, ou seja dos recursos naturais, bem como o incremento e a recuperação da diversidade biológica e dos processos de conservação.

As Áreas de Uso Tradicional são as que apresentam uma exploração econômica com base em práticas tradicionais, onde são procurados manejos mais eficientes economicamente.



BIOSFERA
Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra.

É um conceito da ecologia, relacionado com os conceitos de litosfera, hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja comumente alargado para incluir também os seus habitats.

O homem, como ser vivo, faz parte da biosfera, e adapta o seu lar da maneira que ele precisar, causando modificações positivas e negativas à biosfera, como por exemplo a chuva ácida (negativo) e a agricultura (positivo).

Os seres que vivem na superfície terrestre dependem uns dos outros e mantêm relação com as condições do meio ambiente. Com exceção do homem, que consegue se fixar e viver em quase todos os lugares do planeta, devido ao alto grau de adaptabilidade que lhe é natural, cada ser vivo tem um ambiente em que se adapta melhor quando à temperatura, à umidade, às condições do solo, etc. Esse ambiente ideal para cada ser vivo constitui o seu habitat e deve ser preservado, para que a biosfera possa subsistir.

A degradação da biosfera
Com o avanço da ocupação humana sobre os mais diversos ecossistemas, vários têm sido as formas de impacto sobre o equilíbrio ecológico. Os seres vivos e o meio ambiente estabelecem uma integração dinâmica, porém frágil. O grande dilema das sociedades modernas é conciliar o desenvolvimento tecnológico e a carência cada vez maior de recursos naturais com o equilíbrio da natureza.

A tentativa de conciliação ou harmonização começou a ser intensificada na década de 1980, quando se tornaram muito mais visíveis e preocupantes várias conseqüências da profunda interferência do homem na paisagem: o efeito estufa, as chuvas ácidas, as ilhas de calor na cidades, o buraco de ozônio, a poluição dos oceanos, a grande extensão dos desmatamentos e extinção de espécies animais, o rápido esgotamento dos recursos não-renováveis, etc.

O desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável proposto desde então define-se pela continuidade dos investimentos econômicos, das pesquisas tecnológicas e da exploração de matéria-prima, de tal forma que se leve em consideração não só o presente, mas também as gerações futuras. As diferentes nações têm procurado encontrar os meios de atingir a formula, como explorar sem destruir ou, pelo menos, diminuir os impactos ambientais.

A degradação das florestas
A degradação ambiental pode ser das formações vegetais, como a destruição das florestas. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, 61% das terras que hoje pertencem ao nosso país eram cobertos por matas.

No Brasil, a preservação ambiental ocupa um espaço cada vez maior nos meios de comunicação que veiculam quase diariamente materiais de esclarecimento, alerta e denúncia sobre o assunto. Vários movimentos organizados, como o "S.O.S Mata Atlântica" trabalham em prol da defesa das florestas brasileiras. Quando a o rompimento do equilíbrio natural (o desmatamento das florestas) rompem-se a relação vegetação/solo que possibilita o desenvolvimento da vida vegetal e animal.

A degradação dos ecossistemas marinhos
A degradação dos ecossistemas marinhos correm risco. Além de reunir ecossistemas riquíssimos, os oceanos funcionam como fonte de alimento e de trabalho para milhares de pessoas em todo o mundo. Um dos principais problemas que atinge os ecossistemas próximos ao litoral, como mangues e os pântanos, é a grande concentração populacional ao longo da costa em vários países.

No caso dos recifes, sua destruição é provocada pela exploração de mergulhadores, que retiram material para colecionar e vender, mas, principalmente, pela poluição das águas dos próprios oceanos.

Mais de 80% da poluição oceânica vem do continente, trazida pelos rios, chuvas e ventos. Entre os principais poluentes, estão: produtos agrotóxicos utilizados em plantações; materiais plásticos, latas, metais, madeiras e materiais de pesca, resíduos industriais como metais pesados (chumbo, mercúrio, cobre, estanho); esgotos lançados sem tratamento, principalmente em países mais pobres e povoados do Terceiro Mundo, como a Índia, o Paquistão, a Indonésia e muitos outros; óleo e petróleo derramado devido a acidentes com navios-tanques, rompimentos de dutos e emissários submarinos, lixo radiativo depositado por alguns países no fundo do mar.

Muitos desses poluentes trazem conseqüências devastadoras para a cadeia alimentar marinha. Peixes e outros animais contaminam-se com pesticidas, resíduos industriais, o que é repassado a diante para outros animais da cadeia, de maneira que o próprio homem acaba ingerindo peixes e mariscos contaminados.

O esgoto e o escoamento da área cultivada levam às águas oceânicas grande quantidades de nitrogênio e fósforo presente em detergentes e fertilizantes. Esses elementos aumentam a quantidade de algas principalmente nas regiões costeiras. Seu grande crescimento diminui o nível de oxigênio da água, sufocando as demais espécies, formando-se explosões de algas que resultam na "Maré Vermelha".

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