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sábado, 21 de junho de 2008

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

O sistema reprodutor masculino é formado por:
Testículos ou gônadas
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.

Pênis
Escroto
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.

Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.

Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.

Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.

Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.

Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.

Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.

Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.

Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).

Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.

Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.

Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.

A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.

Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.



SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O aparelho reprodutor masculino compreende os órgãos genitais externos (genitália externa) e os órgãos localizados no interior do corpo. A genitália externa é formada pelo pênis e pelo saco escrotal.

Pênis
Órgão copulador masculino que possui em seu interior três cilindros de tecido esponjosos (os corpos cavernosos), formado por veias e capilares sanguíneos modificados. Os corpos cavernosos ao se encher de sangue provocam a ereção do pênis. A região anterior do pênis forma a glande ( a "cabeça"), onde a pele é fina e apresenta muitas terminações nervosas, o que determina grande sensibilidade à estimulação sexual. A glande é recoberta por uma prega protetora de pele chamada prepúcio, às vezes removida cirurgicamente por meio da circuncisão.

Saco Escrotal
Ou escroto, é uma bolsa de pele situada abaixo do pênis, dentro do qual se aloja o par de testículos, que são as gônadas masculinas. Os testículos permanecem a uma temperatura de 2 a 3ºC, inferior a temperatura corporal, o que é necessário para que os espermatozóides se formem normalmente. Homens que apresentam os testículos embutidos na cavidade abdominal, anomalia (criptorquidia), não formam espermatozóides, sofrendo esterilidade temporária.

Os órgãos reprodutores masculinos internos são os testículos, os dutos condutores de espermatozóides (dutos deferentes, duto ejaculador e uretra) e as glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais).

Testículos
É o órgão onde se formam os espermatozóides. É constituído por tubos finos e enovelados (os tubos seminíferos), e por camadas envoltórias de tecido conjuntivo. A espermatogênese (ou formação de espermatozóides), ocorre por diferenciação e meiose de células localizadas na parede interna dos túbulos seminíferos. Entre os túbulos, localizam-se as células intersticiais (ou células de Leydig), cuja função é produzir testosterona, o hormônio sexual masculino.

Espermatogênese
Ocorre na parede dos túbulos seminíferos pela diferenciação de células espermatogônicas, onde estas, a partir da puberdade, passam a se multiplicar e vão se transformando em espermatócitos primários, cada um destes, origina dois espermatócitos primários, que sofre a segunda divisão meiótica e originam, cada um, duas espermátides que se diferenciam em espermatozóides. Os espermatozóides recém-formados caem na cavidade interna dos túbulos seminíferos e passam a se deslocar passivamente em seu interior, devido as contrações das paredes dos túbulos e do fluxo de líquido presente dentro deles.

Epidídimo
É um enovelado localizado sobre o testículo em comunicação direta com os túbulos seminíferos. Os espermatozóides recém-formados passam para o epidídimo, onde terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato sexual.

Vasos Deferentes
São dois tubos musculosos que partem dos epidídimos e sobem para o abdome, contornando a bexiga. Sob a bexiga, os vasos deferentes provenientes de cada testículo se fundem em um único tubo, o duto ejaculador, que desemboca na uretra.

Uretra
A uretra é um duto comum aos sistemas reprodutor e urinário do homem. Ela percorre o interior do pênis, abrindo-se para o exterior na extremidade da glande.

Vesículas Seminais
São duas glândulas que produzem um líquido nutritivo, o fluído seminal, que contêm o açúcar frutose, cuja função é nutrir os espermatozóides. Sua secreção é lançada no duto ejaculatório e constitui cerca de 60% do volume total do fluído eliminado durante o ato sexual. A vesícula também secreta prostaglandinas.

Próstata
A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino. Sua secreção é viscosa e alcalina; tem por função neutralizar a acidez da urina residual acumulada na uretra e também a acidez natural da vagina. A próstata envolve a porção inicial da uretra, onde lança sua secreção através de uma série de pequenos dutos.

Glândulas Bulbouretrais
Durante a excitação sexual, elas liberam um líquido cuja função ainda não é muito bem conhecida. Acredita-se que a secreção destas glândulas contribua para a limpeza do canal uretral antes da passagem dos espermatozóides.

Ejaculação
No clímax do ato sexual, o esperma ou sêmen, constituído pelos espermatozóides e pelas secreções das glândulas acessórias, é expulso do corpo por contrações rítmicas da parede dos dutos espermáticos. A eliminação dos espermatozóides é chamada ejaculação.



SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
ÓRGÃOS EXTERNOS


ÓRGÃOS INTERNOS


Características dos órgãos reprodutores masculinos
Gónadas Testículos
Glândulas ovóides situadas fora da cavidade abdominal, envolvidas por uma bolsa cutânea - escroto. É onde são produzidos os gâmetas (espermatozóides).
Vias Genitais Epidídimo
Tubo em espiral situado na parte superior de cada testículo.
Canal deferente
Canal que vai do epidídimo, entrando na cavidade abdominal, até à uretra.
Uretra
Canal comum aos sistemas urinário e reprodutor. Percorre interiormente o pénis até ao exterior.
Órgãos exteriores Pénis
Órgão cilíndrico cuja parte terminal é mais alargada constituindo a glande. Esta é revestida por uma prega cutânea chamada prepúcio.
Escroto Bolsa cutânea que envolve os testículos.
Glândulas anexas Vesícula seminal São responsáveis pela produção de secreções (líquido seminal e prostático) que juntamente com os espermatozóides vão constituir o sémen ou esperma que é ejaculado pela uretra.
Próstata



sistema reprodutor masculino
Aparelho reprodutor masculino
As estruturas externas do aparelho reprodutor masculino são o pénis, o escroto e os testículos. As estruturas internas são constituídas pelos canais deferentes, a uretra, a próstata e as vesículas seminais.

Os espermatozóides, que contêm os genes do homem, formam-se nos testículos e armazenam-se nas vesículas seminais. Durante a relação sexual, os espermatozóides são transportados juntamente com um líquido chamado sémen, através dos canais deferentes e do pénis erecto.

Estrutura
O pénis consta da raiz, que está unida à parede abdominal, do corpo, que é a parte média, e da glande, que é a extremidade e cuja forma se parece com um cone. O orifício da uretra (o canal que transporta o sémen e a urina) encontra-se na extremidade da glande.

A base da glande denomina-se coroa. Nos homens não circuncidados, o prepúcio estende-se desde a coroa e cobre a glande. Quase todo o corpo do pénis é formado por três espaços cilíndricos (seios) de tecido eréctil. Os dois maiores, os corpos cavernosos, estão localizados em ambos os lados. O terceiro seio, o corpo esponjoso, rodeia a uretra. Quando estes espaços se enchem de sangue, o pénis aumenta de tamanho e torna-se rígido e erecto.

O escroto é um saco de pele fina que rodeia e protege os testículos. O escroto também actua como um sistema de controlo da temperatura para os testículos, porque estes precisam de estar a uma temperatura ligeiramente inferior à temperatura do corpo, com o que o desenvolvimento normal dos espermatozóides é favorecido. Os músculos cremáster da parede do escroto podem relaxar-se ou contrair-se, permitindo aos testículos estar mais afastados, para arrefecerem, ou mais próximos do corpo, para conseguirem mais calor e protecção.

Os testículos são corpos ovais do tamanho de azeitonas grandes, que se encontram no escroto. Em geral, o testículo esquerdo desce um pouco mais que o direito.

Os testículos têm duas funções: produzir espermatozóides e sintetizar testosterona (a principal hormona sexual masculina). O epidídimo, que está apoiado nos testículos, é um tubo em forma de espiral com aproximadamente 6 m de comprimento, que recolhe os espermatozóides dos testículos e que constitui o lugar e o ambiente adequado para que estes amadureçam.

O canal deferente é um canal semelhante a um cordão que sai do epidídimo e transporta os espermatozóides. Estes canais vão desde cada testículo até à parte posterior da próstata e entram na uretra, onde formam os canais ejaculadores. Outras estruturas, como os vasos sanguíneos e os nervos, acompanham cada canal deferente e juntos formam uma estrutura semelhante a um cordão: o cordão espermático



Secção 21: Problemas de saúde do homem
Capítulo 228: Aparelho reprodutor masculino

Aparelho reprodutor masculino
As estruturas externas do aparelho reprodutor masculino são o pénis, o escroto e os testículos. As estruturas internas são constituídas pelos canais deferentes, a uretra, a próstata e as vesículas seminais.

Os espermatozóides, que contêm os genes do homem, formam-se nos testículos e armazenam-se nas vesículas seminais. Durante a relação sexual, os espermatozóides são transportados juntamente com um líquido chamado sémen, através dos canais deferentes e do pénis erecto.

Estrutura
O pénis consta da raiz, que está unida à parede abdominal, do corpo, que é a parte média, e da glande, que é a extremidade e cuja forma se parece com um cone. O orifício da uretra (o canal que transporta o sémen e a urina) encontra-se na extremidade da glande.

A base da glande denomina-se coroa. Nos homens não circuncidados, o prepúcio estende-se desde a coroa e cobre a glande. Quase todo o corpo do pénis é formado por três espaços cilíndricos (seios) de tecido eréctil. Os dois maiores, os corpos cavernosos, estão localizados em ambos os lados. O terceiro seio, o corpo esponjoso, rodeia a uretra. Quando estes espaços se enchem de sangue, o pénis aumenta de tamanho e torna-se rígido e erecto.

O escroto é um saco de pele fina que rodeia e protege os testículos. O escroto também actua como um sistema de controlo da temperatura para os testículos, porque estes precisam de estar a uma temperatura ligeiramente inferior à temperatura do corpo, com o que o desenvolvimento normal dos espermatozóides é favorecido. Os músculos cremáster da parede do escroto podem relaxar-se ou contrair-se, permitindo aos testículos estar mais afastados, para arrefecerem, ou mais próximos do corpo, para conseguirem mais calor e protecção.

Os testículos são corpos ovais do tamanho de azeitonas grandes, que se encontram no escroto. Em geral, o testículo esquerdo desce um pouco mais que o direito.

Os testículos têm duas funções: produzir espermatozóides e sintetizar testosterona (a principal hormona sexual masculina). O epidídimo, que está apoiado nos testículos, é um tubo em forma de espiral com aproximadamente 6 m de comprimento, que recolhe os espermatozóides dos testículos e que constitui o lugar e o ambiente adequado para que estes amadureçam.

O canal deferente é um canal semelhante a um cordão que sai do epidídimo e transporta os espermatozóides. Estes canais vão desde cada testículo até à parte posterior da próstata e entram na uretra, onde formam os canais ejaculadores. Outras estruturas, como os vasos sanguíneos e os nervos, acompanham cada canal deferente e juntos formam uma estrutura semelhante a um cordão: o cordão espermático.

Órgãos reprodutores masculinos
A uretra desempenha uma dupla função no homem. Este canal é a porção do tracto urinário que transporta urina desde a bexiga e, ao mesmo tempo, constitui a parte do aparelho reprodutor através da qual é ejaculado o sémen.

A glândula prostática (ou simplesmente próstata) localiza-se precisamente por baixo da bexiga, na pelve e contorna a porção média da uretra. Embora, em geral, tenha o tamanho de uma noz, esta glândula cresce com o passar dos anos

A próstata e as vesículas seminais, que se encontram por cima dela, produzem um líquido que nutre os espermatozóides. Este líquido fornece a maior parte do volume de sémen, a secreção na qual são expulsos os espermatozóides durante a ejaculação. Outro líquido constituente do sémen provém dos canais deferentes e das glândulas mucosas da cabeça do pénis.

Função
Durante a actividade sexual, o pénis torna-se rígido e erecto, o que permite a penetração na relação sexual. A erecção é o resultado de uma complexa interacção de impulsos neurológicos, vasculares, hormonais e psicológicos. Os estímulos de prazer que os sentidos recebem provocam uma reacção no cérebro, que envia sinais nervosos pela espinal medula até ao pénis. As artérias que levam o sangue aos corpos cavernosos e ao corpo esponjoso, reagem dilatando-se. As artérias dilatadas aumentam radicalmente o fornecimento sanguíneo a essas áreas erécteis que, em consequência, se enchem de sangue e se expandem. Os músculos que rodeiam as veias que normalmente drenam o sangue do pénis contraem-se e, por isso, o débito de saída do sangue torna-se mais lento. A elevada pressão do sangue no pénis faz com que este aumente em comprimento e diâmetro.

A ejaculação ocorre no ponto máximo da excitação sexual, quando a fricção sobre a glande e outros estímulos enviam sinais ao cérebro e à espinal medula. Os nervos estimulam as contracções musculares nos canais do epidídimo, nos canais deferentes, nas vesículas seminais e na próstata. Essas contracções transportam o sémen até à uretra.

A contracção dos músculos que rodeiam a uretra continua a empurrar o sémen pelo pénis até o fazer sair. O colo da bexiga também se contrai para evitar que o sémen flua para trás e entre na bexiga.

Depois da ejaculação (ou quando a estimulação pára) as artérias estreitam-se e as veias relaxam-se. Isto reduz a entrada de sangue, faz aumentar a sua saída e o pénis torna-se então flácido.

Fonte: www.manualmerck.net

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Fisiologia do Sistema Reprodutor
Participa, na reprodução, produzindo os gametas masculinos, os espermatozóides, que são células haplóides (contendo apenas metade dos cromossomas de uma célula normal). Além disso é responsável pela ejaculação dos tais gametas masculinos no interior do aparelho reprodutor feminino, onde eventualmente um gameta masculino se junta ao feminino, propiciando a fecundação. Produz também uma considerável quantidade de hormônio masculino, a testosterona, responsável em grande parte pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários no homem.



Participam do Sistema Reprodutor Masculino as seguintes estruturas: 2 testículos (alojados no interior de uma bolsa denominada bolsa escrotal), 2 canais deferentes, 2 vesículas seminíferas (ou seminais), próstata, glândulas bulbo-uretrais, glândulas uretrais, uretra e pênis.



TESTÍCULOS
São 2, localizados no interior de um saco denominado bolsa escrotal. No interior de cada testículo existem cerca de 900 túbulos seminíferos, cada um com aproximadamente 60 cm. de comprimento. No interior dos túbulos seminíferos é que, a partir de certa fase da puberdade, ocorre a espermatogênese, isto é, a produção dos espermatozóides. Estes são produzidos em grande quantidade (milhões) a cada dia, a partir de células mais primitivas, as espermatogônias que, com o estímulo hormonal a partir da puberdade, passam por uma série de divisões celulares e formam, através destas divisões, outros tipos de células que evoluem até que sejam formadas as espermátides, que se transformam em espermatozóides.

As etapas pelas quais passam as células, desde as espermatogônias até a sua transformação em espermatozóides, são as seguintes: Espermatogônias - espermatócitos primários - espermatócitos secundários - espermátides - espermatozóides.

Quando cada espermatócito primário se divide para formar 2 espermatócitos secundários, os cromossomas não se replicam, como ocorreria em qualquer outro processo de divisão celular através de mitose. Esta divisão, sem a replicação dos cromossomas, faz com que cada célula então formada tenha apenas metade dos cromossomas da célula que as deu origem. Trata-se de uma divisão celular denominada meiose.

Em meio às células que formam o epitélio germinativo do homem, no interior dos túbulos seminíferos, existem também outras células. Destacam-se as células de Sertoli (ou células de sustentação). São responsáveis, entre outras coisas, pela produção de determinadas enzimas e hormônios (especialmente estrogênio), necessários ao desenvolvimento da espermatogênese. As células de Sertoli são também responsáveis, em grande parte, pela absorção do líquido citoplasmático das espermátides, durante a transformação das mesmas em espermatozóides.

Externamente aos túbulos seminíferos existem também outras células muito importantes: as células de Leydig, responsáveis pela produção do hormônio testosterona, extremamente necessário tanto à espermatogênese normal como também ao desenvolvimento de todo o aparelho reprodutor masculino que ocorre durante a puberdade.

A partir da puberdade, algumas células da glândula hipófise anterior (adenohipófise) iniciam, sob estimulação hipotalâmica (LRF), a produção de hormônios como FSH (Hormônio Folículo-estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante). O FSH estimula o desenvolvimento do epitélio germinativo, responsável diretamente pela espermatogênese. O LH estimula as células de Leydig a produzirem testosterona, também necessário à normal espermatogênese.

Milhões de espermatozóides são produzidos a cada dia no interior dos túbulos seminíferos. Mas, no interior destes túbulos, tais espermatozóides são ainda imaturos. A maturidade ocorre durante sua passagem através de um outro túbulo, bem mais comprido e único em cada testículo, o epidídimo. Durante alguns dias os espermatozóides passam pelo interior do epidídimo e, durante este tempo, adquirem a maturidade, isto é, a capacidade de se locomover e fecundar um óvulo.

CANAIS DEFERENTES
Na medida em que os espermatozóides vão deixando o epidídimo,a cada lado, vão passando por um outro túbulo, mais calibroso e que os transportará desde a bolsa escrotal até o interior da cavidade pélvica, acima, onde se juntará à uretra, no interior da próstata.

No interior dos canais deferentes, embora já maturos, os espermatozóides permanecem imóveis. Isto se deve principalmente ao pH ácido encontrado no interior dos canais deferentes.

VESÍCULAS SEMINÍFERAS
São duas, uma em cada canal deferente, pouco antes que este atinja a próstata. Pouco antes da ejaculação, durante o ato sexual, cada uma destas glândulas secreta o líquido seminal, um líquido viscoso e amarelado, rico em nutrientes, açúcares e demais substâncias, importantes aos espermatozóides durante o trajeto dos mesmos no interior do aparelho reprodutor feminino.

PRÓSTATA
Outra importante glândula, localizada abaixo da vesícula e no interior da qual passa a uretra, que drena a urina. No interior da próstata o líquido contendo os espermatozóides, proveniente dos canais deferentes, se junta à uretra que, a partir de então, faz parte tanto do aparelho urinário como também do aparelho reprodutor no homem.

Durante o ato sexual, pouco antes da ejaculação, a próstata secreta no interior da uretra o líquido prostático, um líquido esbranquiçado, leitoso e alcalino. O pH alcalino é importante para neutralizar a acidez encontrada no interior dos canais deferentes e no interior da vagina. Como citado acima, na presença de pH ácido os espermatozóides não se locomovem.

GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS
São duas, localizadas no segmento bulbar da uretra. Também durante o ato sexual, pouco antes da ejaculação, drenam muco ao interior da uretra.

URETRA
Longa no homem, inicia-se abaixo da bexiga, passa pelo interior da próstata (onde recebe o sêmem) e, após passar próxima à sínfise pubiana (segmento bulbar), atinge o pênis. Através do interior deste, atravessando-o longitudinalmente por completo, a uretra finalmente se exterioriza.

PÊNIS
Formado em grande parte por tecido erétil (2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso), é o grande responsável pela introdução do material germinativo do homem no interior do aparelho feminino durante o ato sexual. Os tecidos eréteis, em seu interior, são formados por grande quantidade de cavidades semelhantes a esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo. Durante o ato sexual, com a excitação masculina, estes tecidos recebem um suprimento de sangue ainda maior, o que os tornam entumecidos e inflados. O pênis, com isso, aumenta de volume, tornando-se rígido e ereto. Tal fenômeno é conhecido como ereção. A irrigação sanguínea aumentada durante a ereção é causada por estimulação de um circuito nervoso localizado na região sacral da medula espinhal e transmitida aos vasos sanguíneos através de nervos autônomos parassimpáticos.

ATO SEXUAL MASCULINO
Como descrito acima, a primeira fase do ato sexual masculino é a ereção, que ocorre através de fenômenos vasculares que propiciam uma congestão sanguínea nos tecidos eréteis do pênis, tornando-o ereto, rígido e com maior volume. O fenômeno da ereção ocorre, como descrito acima, através de excitação na região sacral da medula espinhal e transmitida por meio de nervos parassimpáticos.

Com o prosseguimento da excitação, um circuito neuronal localizado na região lombar alta da medula espinhal também se excita e, por meio de nervos autônomos simpáticos, provocam uma série de fenômenos que proporcionarão a emissão e, logo em seguida, a ejaculação.

Durante a emissão ocorrem contrações do epidídimo, canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata, glândulas bulbo-uretrais e glândulas uretrais. A uretra, então, se enche de líquido contendo milhões de espermatozóides.

Com a ejaculação, ocorrendo logo a seguir, aproximadamente 3,5 a 5 ml. de sêmem são expelidos ao exterior do aparelho masculino. Este volume de sêmem contém cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides. O líquido prostático neutraliza a acidez da vagina, possibilitando o movimento dos espermatozóides no interior do aparelho reprodutor feminino.

TESTOSTERONA
É o grande responsável pelo desenvolvimento tanto dos caracteres primários como os secundários no sistema reprodutor masculino.

Já mesmo antes do nascimento, durante a vida embrionária, desenvolvem-se as células produtoras de testosterona. Sob estímulo de um hormônio placentário - gonadotropina coriônica - tais células iniciam a produção de testosterona. A partir de então dá-se início ao desenvolvimento dos órgãos que constituirão, ao nascimento, os caracteres sexuais primários masculinos: Pênis, bolsa escrotal, testículos, canais deferentes, próstata, etc.

A partir do nascimento, ao ser separado da placenta, as células de Leydig interrompem a produção de testosterona e somente retornarão a produzí-lo a partir da puberdade, desta vez sob estímulo do hormônio Luteinizante (LH).

Sob estímulo do LH, durante todo o restante da vida, ocorrerá produção de testosterona pelos testículos do homem. Durante a puberdade este hormônio promove um significativo desenvolvimento nos órgãos do aparelho reprodutor: Aumento de volume do pênis, da bolsa escrotal, dos canais deferentes e das demais estruturas internas. Desenvolvem-se também os caracteres sexuais secundários do homem: Hipertrofia da laringe, tornando a voz mais grave; crescimento dos ossos longos; aparecimento de pêlos na face e em diversas outras regiões do corpo; maior deposição protéica na pele, tornando-a mais espessa; maior síntese protéica muscular, tornando estes tecidos mais hipertrofiados; calvície quando houver predisposição genética para tal.

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