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sábado, 21 de junho de 2008

SISTEMA SENSORIAL

As terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Esses órgãos tem a capacidade de transformar os diversos estímulos do ambiente em impulsos nervosos. Estes são transmitidos ao sistema nervoso central, de onde partem as "ordens" que determinam as diferentes reações do nosso organismo.

Classificação dos Receptores Sensoriais
De acordo com a natureza do estímulo que são capazes de captar, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
Quimiorreceptores - Detectam substâncias químicas. Exemplo: na língua e no nariz, responsáveis pelos sentidos do paladar e olfato;
Termorreceptores - Capta estímulos de natureza térmica, distribuídos por toda pele e mais concentrado em regiões da face, pés e das mãos;
Mecanorreceptores - Capta estímulos mecânicos. Nos ouvidos, por exemplo, capazes de captar ondas sonoras, e como órgãos de equilíbrio;
Fotorreceptores - Capta estímulos luminosos, como nos olhos.

De acordo com o local onde captam estímulos, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
Exterorreceptores - Localizadas na superfície do corpo, especializadas em captar estímulos provenientes do ambiente, como a luz, calor, sons e pressão.

Exemplo: os órgãos de tato, visão, audição, olfato e paladar;

Propriorreceptores - Localizadas nos músculos, tendões, juntas e órgãos internos. Captam estímulos do interior do corpo;

Interorreceptores - Percebem as condições internas do corpo (pH, pressão osmótica, temperatura e composição química do sangue).

PALADAR
Os receptores de paladar estão localizados na língua, agrupados em pequenas saliências chamadas papilas gustativas (cerca de 10.000), visíveis com lente de aumento. Existem quatro tipos de receptores gustativos, capazes de reconhecer os quatro sabores básicos: doce, azedo, salgado e amargo. Esses receptores estão localizados em diferentes regiões da língua. No desenho abaixo, os receptores estão representados pela cor amarela.



O sabor dos alimentos não é produzido apenas pela estimulação das células gustativas, mas também pelas células olfativas. É por isso que quando o sentido do olfato é prejudicado por um forte resfriado, por exemplo, a percepção do paladar diminui.

OLFATO
O sentido de olfato é produzido pela estimulação do epitélio olfativo, localizado no teto das cavidades nasais. O olfato humano é pouco desenvolvido em relação ao de outros mamíferos. O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, cada qual com seis pêlos sensoriais; um cachorro, tem mais de 100 milhões de células sensoriais, cada uma com pelo menos 100 pêlos sensoriais.

O epitélio olfativo é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimulá-lo, produzindo a sensação de odor.



AUDIÇÃO
As estruturas responsáveis pela audição são o ouvido externo, o ouvido médio e a cóclea. Os canais semicirculares, o sáculo e o utrículo são responsáveis pelo equilíbrio.

O ouvido externo é um canal que se abre para um meio exterior na orelha, que é uma projeção da pele de tecido cartilaginoso. O epitélio que reveste o canal auditivo externo é rico em células secretadoras de cera, que retém partículas de poeira e microorganismos. O ouvido médio, separado do ouvido externo pelo tímpano, é um canal estreito e cheio de ar. Em seu interior, existem três pequenos ossos (martelo, bigorna e estribo), alinhados do tímpano ao ouvido interno.

O ouvido médio possui uma comunicação com a garganta através de um canal flexível (a Trompa de Eustáquio), que equilibra as pressões do ouvido e do meio externo. A cóclea é a parte do ouvido interno responsável pela audição. É um longo tubo cônico, enrolado como a concha de um caracol. No interior da cóclea há uma estrutura complexa (órgão de Corti), responsável pela captação dos estímulos produzidos pelas ondas sonoras, localizada na parede externa da cóclea (membrana basiliar)



Como ouvimos os sons
A orelha capta os sons e os direciona para o canal auditivo, que faz vibrar e é transmitida ao tímpano. A membrana timpânica vibra, movendo o osso martelo, que faz vibrar o osso bigorna que, por sua vez, faz vibrar o osso estribo, onde sua base se conecta a uma região da membrana da cóclea (a janela oval), que faz vibrar, comunicando a vibração ao líquido coclear. O movimento desse líquido faz vibrar a membrana basiliar e as células sensoriais. Os pêlos dessas células, ao encostar na membrana tectórica, geram impulsos nervosos que são transmitidos pelo nervo auditivo ao centro de audição do córtex cerebral.

VISÃO


Os olhos são bolsas membranosas cheias de líquido, embutidas em cavidades ósseas do crânio, as órbitas oculares. À eles estão associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.

Cada olho gira suavemente dentro de sua órbita. Essa movimentação é controlada por três pares de músculos, que mantém preso o globo ocular. O movimento do olho é limitado pelo nervo óptico, um feixe de fibras nervosas que parte do interior do globo ocular em direção ao encéfalo, passando por uma abertura óssea do fundo da órbita ocular.

O bom funcionamento do olho é garantido pela contínua secreção do líquido lacrimal pela glândula lacrimal, juntamente com os canalículos lacrimais, o saco lacrimal e o ducto nasolacrimal, que fazem parte do aparelho lacrimal.

As lágrimas produzidas pelas glândulas lacrimais espalham-se através dos ductos, sobre a superfície conjuntiva da córnea. Através dos pontos lacrimais, a lágrima penetra nos canalículos lacrimais que a transportam ao saco lacrimal e daí para o canal nasolacrimal.

Túnicas ou membranas do olho
O globo ocular compõe-se de três túnicas:
1) Uma túnica fibrosa externa, esclera (posteriormente), de cor branca, constituída por um tecido conjuntivo resistente que mantém a forma do globo ocular e de córnea (anteriormente), camada que permite a passagem de luz.

2) Uma túnica intermédia vascular pigmentada, compreendendo a coróide (onde localiza-se os vasos sanguíneos que nutrem e oxigenam as células do olho), o corpo ciliar e a íris (disco colorido do olho - no centro da íris há um orifício de tamanho regulável - a pupila - que ajusta seu tamanho de modo a regular a quantidade de luz que entra no olho).

3) Uma túnica interna nervosa, a retina (responsável pela visão das cores), e bastonetes (responsável pela visão do branco e preto). A retina do olho humano contém cerca de 6 milhões de cones e 125 milhões de bastonetes.

Meios transparentes do olho
Córnea: porção transparente da túnica externa - é circular no seu contorno e de espessura uniforme em toda a extensão.

Humor aquoso: preenche as câmaras anterior e posterior do olho - compõe-se principalmente de água.

Cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente.

Corpo vítreo: preenche a concavidade da porção óptica da retina - é semigelatinoso e escavado anteriormente para alojar o cristalino.

Trajeto dos raios luminosos
Os raios luminosos atravessam as córneas e o humor aquoso; passam pela pupila, atravessam o cristalino e o corpo vítreo; chegam à retina, onde estimulamos cones e bastonetes. Nesse ponto, a energia luminosa é transformada em impulsos nervosos, por meio de um mecanismo químico. Esses impulsos nervosos, por sua vez, penetram nos neurônios da retina, que os conduzem, através do nervo óptico, aos centros de visão do cérebro.

Mecanismo de acomodação do cristalino
Devido à sua elasticidade, o cristalino pode modificar sua forma para fazer com que os raios luminosos, provenientes de objetos próximos ou distantes, incidam na retina.


Defeitos da Visão - Miopia e Hipermetropia

Defeitos da visão
» O daltonismo, ou cegueira para cores, é atribuído a um defeito congênito da retina e de outras partes nervosas do trato ótico.

» O astigmatismo resulta da deformação da córnea ou da alteração da curvatura da lente ocular, o que provoca uma visão distorcida.

» A miopia e a hipermetropia são causadas por uma falta de simetria na forma de globo ocular.
» A presbiopia deve-se à perda da elasticidade dos tecidos oculares com a idade.


SISTEMA SENSORIAL
VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR E OLFATO
Os órgãos dos sentidos
Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos.

Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). A estrutura e o modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados é diversa.

Tipos de receptores
1) Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originados fora do organismo.

2) Proprioceptores: os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço, assim como o movimento, a tensaõ e o estiramento musculares.

3) Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome.

Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.

Dessa maneira:
pelo tato (já visto em sistema tegumentar) - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;
pela gustação - identificamos os sabores;
pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;
pela audição - captamos os sons;
pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.

Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são:
è a pele - para o tato;
a língua - para a gustação;
as fossas nasais - para o olfato;
os ouvidos - para a audição;
os olhos - para a visão.





Cada globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro meios transparentes

Túnicas
1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente.

2- túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina.

Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – a pupila.

A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.


Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai.

Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.

3- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.

A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.

Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).

Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.

Acuidade visual
A capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos é chamada acuidade visual, a qual depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho.

Os cones são encontrados principalmente na retina central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, porém transmitem informação diretamente para as células ganglionares.

No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.



Meios transparentes
Córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular no seu contorno e de espessura uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente no canto interno do olho.



humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho.

cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás da pupila e e orienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: (1) a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo. Pode ficar mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode torna-lo mais delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma ocorrem para desviar os raios luminosos na direção da mancha amarela. O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.

humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular esférico.

Como já mencionado anteriormente, o globo ocular apresenta, ainda, anexos: as pálpebras, os cílios, as sobrancelhas ou supercílios, as glândulas lacrimais e os músculos oculares.

As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva. Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido que conhecemos como lágrima. Os cílios ou pestanas impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos, e as sobrancelhas impedem que o suor da testa entre neles. As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido, espalhado pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando choramos, o excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.

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